RÁDIOFAM, DA FACULDADE DE COMUNICAÇÃO SOCIAL DA PUCRS, COMEMORA 20 ANOS

A RadioFam, emissora on-line da Faculdade de Comunicação Social (Famecos), da PUCRS, está completando 20 anos de existência. Em comemoração, apresenta nesta quinta-feira, uma programação gratuita e aberta ao público. Além de contar a história da emissora, haverá também uma sessão de autógrafos e uma palestra sobre o rádio no século XXI. 
A Pró-Reitora Acadêmica Mágda Rodrigues da Cunha, e os professores Luiz Artur Ferraretto, Doris Fagundes Haussen, Juremir Machado da Silva e Luciano Klöckner autografarão livros que tratam sobre o rádio.
Em seguida, às 19h30min, Fernando Morgado faz uma palestra sobre as organizações, a gestão, os conteúdos e o modelo de negócios do rádio no século XXI. Toda a programação podera ser acompanhada on-line.

LOCUTOR DA GAÚCHA DISPENSADO APÓS MAIS DE 36 ANOS DE CASA

A Rede Brasil Sul de Comunicação abriu mão de contar com um locutor com uma das vozes mais bonitas do rádio gaúcho. Domingos Martins foi desligado da Rádio Gaúcha nesta segunda-feira.  Domingues trabalhou na RBS durante 36 anos, seis meses e 19 dias, conforme o próprio locutor informou para o Microfone. Ainda sob o impacto da notícia, Domingos pediu para que se aguardasse o fechamento da sua rescisão, para então comentar sua saída. 
A informação de que domingos estava saindo da Gaúcha foi dada no Facebook pelo professor Luiz Artur Figueiredo, um especialista em rádio do Rio Grande do Sul.


"Prefiro não discutir decisões administrativas. A vida me ensinou a fazê-lo apenas raramente. No entanto, registro que vou sentir falta da voz de Domingos Martins na programação da Gaúcha. Saiu com ele parte da história da emissora. Sempre gostei muito do Domingos, profissional com a rara capacidade de auxiliar o pessoal em início de carreira, repassando a sua experiência no uso da voz. Foi o que fez com dezenas de jovens jornalistas e radialistas. Está saindo do Grupo RBS com a certeza de uma longa tarefa muito bem realizada.

MANIA DE REVISOR

Ouvindo notícias de rádio, no início da tarde de ontem, 1º de junho, percebi que duas emissoras, ao informarem sobre o incêndio de Vacaria, referiram que não havia "vítimas fatais". Não sei quem foi o primeiro jornalista que inventou essa expressão. É que a palavra fatal significa que mata. Quem morre é só vítima, não é fatal. Calculo que confundem com acidente fatal, tiro fatal, mulher fatal (que mata no sentido figurado e romântico), termos todos corretos. 
Mas vítima nunca é fatal. Também ouvi mandado no lugar de mandato. O primeiro termo é o particípio passado do verbo mandar é designado para mandado de segurança, mandado de buscas, etc. O segundo, que era o caso da notícia e aparece nos noticiários com mais frequência, é mandato, é o tempo de duração de um cargo. 
    A ideia aqui não é desfazer dos colegas, a maioria realizando um belo trabalho; é apenas ajudar para que o erro não se repita nem se reproduza entre os milhares de ouvintes.