O repórter cinematográfico, Jesse Nilson Pinto Paródia, mais conhecido entre seus colegas da Rede Bandeirantes como Jotinha, está contando com a solidariedade de seus amigos para enfrentar um momento bastante difícil. Há dois anos, ele não consegue voltar a trabalhar. Seus amigos estão realizando uma vakinha on-line.
No dia 22 de janeiro de 2018, Jotinha sofreu um primeiro infarto, quando realizava um trabalho com a Rede Bandeirantes no Uruguai e então retornou a Porto Alegre para realizar uma cirurgia. Conforme o site Coletiva.net, Jotinha foi à implantação de três pontes de safena e passou sérias dificuldades em marcar exames e dar continuidade ao tratamento. "Senti muita dor no peito e nos ombros, mas não tive suporte por parte do SUS. Devido às dores, parei de trabalhar, pois não conseguia segurar mais uma câmera", comentou. Outro problema se refere ao INSS, que negou a ele o benefício saúde.
O repórter cinematográfico fez um desabafo em sua conta pessoal no Facebook:
"Saí vivo do hospital, mas sem vida. Falhas no tratamento, diagnósticos equivocados, medicamentos prejudiciais, avaliações imprecisas, desrespeito médico, descasos judiciais sucessivos, desamparo do INSS, incapacidade de atendimento do SUS e outras tantas coisas" registrou. A partir dessa postagem, ex-colegas e amigos ficaram sensibilizados e providenciaram a criação de uma vakinha on-line.
A meta é arrecadar R$ 5 mil para ajudar Jotinha a pagar algumas contas, entre outras necessidades, como alimentação. "Tudo o que tinha para vender, eu já vendi. Tenho em casa uma geladeira, uma máquina de lavar roupas e um carro antigo. Ainda bem que tenho à minha volta pessoas que estão me ajudando", comentou.
Jotinha explicou que ainda é funcionário da Rede Bandeirantes, porém, não recebe o salário desde maio, por estar na situação de depedete do INSS. "Estou no limbo", disse. Seu diagnóstico atual é uma tendinopatia do supraespinhal, ou seja, é a evolução de uma tendinite no tendão do ombro.
Ao longo de seus 30 anos de trajetória, trabalhou em diferentes emissoras de televisão. Além da Band, onde está desde 2017, foi funcionário da Record TV RS por oito anos e, antes, atuou na Rede Pampa, por quatro. A carreira se iniciou em 1989 como cinegrafista de eventos sociais e, desde 2003, dedicou-se à TV aberta.
Quem quiser contribuir, pode acessar a vakinha online aqui. Até a publicação da matéria da Coletivat, já haviam sido arrecadados R$ 2.045,00.